CIDADES BRASILEIRAS - DE A a Z : BARRA DE SÃO MIGUEL / ALAGOAS / BRAZIL (0516 / 5.570) POPULAÇÃO: 8.378 PESSOAS (IBGE 2020)

domingo, 14 de fevereiro de 2021

BARRA DE SÃO MIGUEL / ALAGOAS / BRAZIL (0516 / 5.570) POPULAÇÃO: 8.378 PESSOAS (IBGE 2020)



Um dos destinos favoritos do Nordeste, tem praia de rara beleza, Artesanato, ótimo oferta Hoteleira, Gastronomía diferenciada, Turismo de Aventuras, Ecoturismo, Esportes Náuticos e Lazer.

Aqui fica um dos destinos favoritos dos maceioenses, a Praia do Gunga, onde o mar se encontra com a Lagoa do Roteiro. Barra de São Miguel tem ainda o Kenoa Exclusive Beach & Resort. Há boa estrutura de restaurantes e barracas de artesanato – que lotam nas férias de verão. A Praia de Barra de São Miguel é comprida e tem partes tranquilas, quase privativas dos hotéis e pousadas da região. 
Repleta de coqueirais, a Praia do Gunga lembra uma península, com mar de um lado e a Lagoa do Roteiro do outro (Luiz Eduardo Vaz/Divulgação)
A oferta hoteleira vai de hospedagens simples ao requintado Resort Kenoa, que abriga o restaurante estrelado Kaamo. O trecho da AL-101 entre a Praia do Gunga e a afastada Praia de Barra de Jequiá fica perigoso quando começa a anoitecer. 
A Praia do Gunga é bem movimentada apesar do difícil acesso – não há sinalização na estrada. Quem busca mais sossego deve procurar as extremidades (Ricardo Freire)
COMO CHEGAR 
A Praia da Lagoa Azeda é uma vila de pescadores cercada por encostas de morros e falésias (Claudio Larangeira)
O aeroporto mais próximo a Barra de São Miguel é o Maceió (Zumbi dos Palmares), a 50 km de distância. Traslados podem ser arranjados diretamente com sua agência de viagem ou mesmo com sua hospedagem. 
Ostra servida com azeite e mel durante passeio ao criadouro de ostras da Vila Palateia, conhecida como "paraíso das ostras" (Nana Tucci)
Da Praça Afrânio Jorge, no Centro de Maceió, saem ônibus diários, a cada 15 minutos, para Barra de São Miguel (Real Alagoas, 82-3311-5500, R$ 3); cerca de 1h30 de viagem). 
Suíte com vista para o mar do Kenoa Resort, que ganhou prêmio de Novidade do Ano do Guia Quatro Rodas 2011 (Divulgação/Divulgação)
De carro, a BR-101 liga Barra de São Miguel a diversos estados: o acesso à cidade é feito pela AL-220, que fica entre as entradas de São Miguel dos Campos e Pilar. A partir de Maceió, são apenas 34 km pela asfaltada AL-101. 
Um dos locais preferidos pelos que vão a Barra de São Miguel, a Praia do Gunga está localizada onde o mar encontra a bela Lagoa do Roteiro (Ricardo Freire)
ONDE FICAR 
Uma das preferidas dos maceioenses, a Praia do Gunga lembra uma península, com mar de um lado e a Lagoa do Roteiro do outro. No meio, muitos coqueiros (Marco Antonio Pomarico)
Barra de São Miguel possui diversas hospedagens, das mais bem equipadas, como a Kenoa e a Gungaporanga (de onde se tem belas vistas para as Praias do Gunga e Barra de São Miguel), às mais acessíveis, caso das pousadas Village Barra, Barra Bonita e Brisamar, da simpática Maria do Sorcorro. 
Intimista, com quartos confortáveis e piscina que reflete a cor do céu, o Kenoa Resort, na Barra de São Miguel, recebeu o prêmio de Novidade do Ano do Guia Quatro Rodas 2011 (Divulgação)
DDD: 82 
Estado: Alagoas 
Distância de outras cidades: Marechal Deodoro: 21 km; Maceió: 40 km; Penedo: 130 km; Recife: 301 km
Escuna ancorada na Praia do Gunga (Carlos Goldgrub )
Na Praia do Gunga, os turistas podem aproveitar as lagoas, as falésias ou uma sombra embaixo do coqueiral (Otávio Nogueira/Flickr)
Coqueiros até onde a vista alcança na Praia do Gunga (Otávio Nogueira/Flickr)
É comum ver barraquinhas vendendo frutas no caminho de Maceió até Barra de São Miguel (Sheila Tostes/Flickr)


Vista aérea
Chão de conchas 
Hotel Gungaporanga 
Hotel
Lagoa do Roteiro
Vistas parciais








Praias
















Recifes da Barra 
Fonte dos textos e fotos: viagemeturismo.abril.com.br / Thymonthy Becker / IBGE / Wikipédia / Prefeitura Pública de Barra de São Miguel, AL

SONHOS DE UM VIAJANTE
O CARRO VERMELHO

Estava dirigindo um carro por uma rodovia onde só tinha um sentido de circulação.
Eu não via a pista do sentido contrário, como se só pudesse ir neste sentido em que eu ia. Havia vários carros trafegando naquela rodovia que tinha duas pistas e mureta de proteção em ambos os lados dela. Nisto me dei conta que o carro que eu dirigia ia já bem distante na minha frente. Eu podia ver a rodovia e o carro que eu dirigia, mas não estava dentro dele, que ia bem a frente. Via tudo como se vê de dentro de um carro pelo vidro da frente. Eu precisava chegar em meu carro para evitar que ele viesse a bater.


O carro que eu deveria estar dirigindo era de cor vermelha, mas coincidentemente ele não batia em nenhum carro. Este carro estava bem rápido e, as vezes, encostava as rodas na mureta de proteção e saia de uma pista para outra, mas coincidentemente, era o suficiente para sair de trás de um carro e ultrapassá-lo. Eu fazia força para me aproximar de meu carro e poder dirigí-lo que que batesse. Eu consegui entrar no meu carro, vendo apenas me aproximando dele, e o vidro da frente do carro que eu via tudo, se posicionou no lugar do vidro da frente do carro. 


Continuei dirigindo até que eu estava sozinho naquela rodovia. Nisto vi que havia uma vala aberta do lado que eu dirigia naquela rodovia. Esta vala deveria ter um metro de largura e continuava por toda a rodovia. Como esta vala foi fechando o lado da pista que eu estava, precisava mudar de pista, mas se fizesse isso cairia dentro da vala. Como estava dirigindo muito rápido, não tive opção e mudei de pista, atravessando aquela vala. Mas um monte de destroços que tinha exatamente onde eu fiz isso, fez com que o carro passasse as rodas da frente pela vala, vindo só as rodas traseiras batendo na beirada da vala, mas consegui passar. Nisto percebi porque ninguém estava dirigindo naquele trecho daquela rodovia.


Depois de dirigir um pouco não dava mais para dirigir, pois a vala ficava bem no meio da pista e tinha entulho dos dois lados. Então parei o carro e consegui manobrar para voltar. Fui dirigindo de volta e parei o carro em frente a um prédio de três andares e parecia ser um hotel ou pousada. Entrei neste prédio e fui subindo as escadas até lá em cima. Lá de cima vi que meu carro não estava lá em baixo. Fui descendo as escadas pensando que eu poderia ter estacionado ele dentro daquele hotel. Então resolvi descer por outra escada que tinha ali, assim eu poderia ver se não estacionei em um lugar diferente  do que eu passei para subir.
Não vi o carro em nenhum andar daquele suposto hotel. Quando cheguei lá em baixo, em um salão grande, vi vários bancos tipo aqueles que trabalhadores usam para se sentarem na hora do almoço. Deitei de barriga pra cima em um daqueles bancos e uma luz muito forte ficou em meus olhos. Não conseguia abrir os olhos. Fiquei ouvindo pessoas conversarem, sabia que era o pessoal da Engequisa, uma empresa onde já tinha trabalhado. Nisto ouvi a dona da Engequisa dizendo para o funcionário que tinha sido meu ajudando, que o salário dele seria de quinze mil reais.


Nisto senti alguém apertando meu umbigo com muita força. Doia muito. Eu não conseguia me mexer. Por mais força que eu fizesse, eu não conseguia me mexer e nem abrir os olhos. Depois de fazer muita força para sair dali, eu consegui abrir os olhos e então percebi que eu estava dormindo, mas ouvia tudo em minha volta. Nisto, deitada na minha frente em um daqueles bancos, estava a dona da Engequisa. Ela estava deitada de lado e tinha a cabeça toda raspada. Ela me disse que só podia ficar deitada e de lado. Não podia ficar sentada e nem deitar de outra posição. 


Eu queria perguntar porque ela estava de cabeça raspada, mas fiquei sem jeito de perguntar isso. Então reclamei com ele pelo fato de eu ter trabalhado muito tempo ali e ela nunca tinha me pago um salário com estava oferecendo ao antigo ajudante meu. Ela perguntou como eu sabia disso. Então eu disse que mesmo dormindo ali, eu podia ouvir tudo e ouvi ela dizendo isso. Nisto ela levantou e foi para um outro banco, deitou de lado e ficou dando ordens para seus funcionários que estavam ali. Então ouvi uma mulher dizendo que todo mundo sabia o porque ela tinha raspado a cabeça. Mas eu não sabia.


Sai dali para procurar meu carro. Vi um carro estacionado onde deveria estar o meu carro. Vi uma oficina mecânica com o portão entre aberto e vi meu carro lá dentro. Fui até lá para saber porque meu carro estava ali. Uma pessoa lá disse que o motorista do carro que estacionou o carro dele onde o meu estava, tirou meu carro de lá para ele estacionar e trouxe o meu para dentro da oficina. Fiquei pensando que ele não podia fazer isso. Sai dali e fui embora.




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