Polo Cinematográfico, Festival de Cinema, Biblioteca Virtual, Teatro Municipal, Maior sambódromo coberto do país, Mini Pantanal, Jardim Botânico e muito mais. São muitas as razões para você conhecer e se aventurar na cidade de Paulínia.
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Campo de Futebol
Hospital Público MunicipalIgreja de São Bento
Matriz do Sagrado Coração de Jesus
Vistas parciais da cidade
Parque Público Ecológico Municipal
Pórticos nas entrada da cidade
Praça da cidade
Refinaria da Petrobrás na cidade
Rio Atibaia que banha a cidade
Rodovia de acesso para a cidade
Ruas e Avenidas da cidade
trevo de acesso para a cidade
Dados gerais da cidade
Código do Município - 3536505
Gentílico - paulinense
Prefeito (2017 / 2020) DIXON RONAN CARVALHO
População estimada [2019] 109.424 pessoas
População no último censo [2010] 82.146 pessoas
Densidade demográfica [2010] 592,17 hab/km²
Posição geográfica da cidade no Brazil
COMO TUDO COMEÇOU
Paulínia – São Paulo – SP
História
A história da cidade de Paulínia remonta à época colonial, quando o governo português doava sesmarias (grandes extensões de terra) a pessoas interessadas em cultivá-las. Em nossa região, há notícias de duas grandes sesmarias doadas em 1796 e 1807 que, pela localização (entre os rios Atibaia e Jaguari) ficavam onde hoje está Paulínia. Barreto Leme, que havia chegado a Campinas em 1739, recebeu, 34 anos depois, de Morgado Mateus o título de 'fundador, administrador e diretor' daquela cidade.
Paulínia era um sertão inculto, nos arredores de Campinas, com flora e fauna exuberantes, habitado por índios. Em 1885 o comendador Francisco de Paula Camargo comprou a Fazenda São Bento, enorme propriedade de terra, para produzir café, cujas primeiras mudas, seu avô materno, homônimo, havia trazido do Rio de Janeiro para Campinas em 1817. Além da São Bento, outras grandes fazendas da região da atual Paulínia eram: A Morro Alto (de José Guatemozin Nogueira), a São Luís (de Francisco da Rocha), a Fortaleza (de Domingos de Salles Júnior), a São Francisco (de Heitor Penteado e seus irmãos), a Santa Genebra (pertencente ao Barão Geraldo de Rezende que localizava-se onde hoje está aquele distrito), e a maior de todas, em terras onde hoje está a cidade de Cosmópolis, chamada de Fazenda do Funil ( pertencente a José Paulino Nogueira, seus irmãos: Artur, Sidrack e seu genro Paulo de Almeida Nogueira).
Interessante destacar que as atuais cidades de Paulínia, Sumaré, Valinhos e Cosmópolis eram, na época, bairros periféricos de Campinas, afastados do centro e sem nenhum tipo de melhorias ou benefícios. Em 1903 é inaugurada, em terras da Fazenda São Bento, uma capela em honra ao mesmo santo. Ao redor dessa capela, ainda hoje existente no centro de Paulínia, começa a desenvolver-se um vilarejo, também conhecido como 'São Bento'. Esse santo era muito popular por essas bandas devido ao poder a ele atribuído de proteger seus devotos contra picadas de cobras, abundantes na região.
Por volta de 1880, houve um intenso movimento entre fazendeiros da região visando a construção de uma estrada de ferro, que viesse facilitar o escoamento da produção agrícola das fazendas, enormemente prejudicado pela presença dos rios Atibaia e Jaguari, que dificultava sobremaneira a comercialização dos produtos. Esse movimento culmina com a aprovação de empréstimos para a construção da Cia.
Carril Agrícola Funilense, ligando Campinas à Fazenda do Funil. Iniciam-se nessa mesma década, vários projetos de imigração, visando substituir a mão de obra escrava, recém-liberta, por estrangeiros que, fugindo da miséria da Europa, buscavam no Brasil novas chances de sucesso. Imigrantes, na maioria italianos, começam a chegar a Paulínia para trabalhar nas fazendas por volta de 1887. A chegada dos imigrantes e a inauguração da Estrada de Ferro (em 18/09/1899) estabeleceram uma nova ordem econômica e social no bairro de São Bento, mesclando aos costumes dos habitantes das fazendas novos hábitos, músicas, cultura e religião.
Em 18 de setembro de 1899, foi inaugurado não só o trecho carroçável da Cia. Carril Agrícola Funilense, mas também as várias estações ao longo do percurso, todas elas recebendo nomes de diretores e membros da própria Companhia: 'Barão Geraldo', 'José Paulino Nogueira', 'João Aranha', 'José Guatemozin Nogueira' e 'Artur Nogueira', dentre outras que levaram o nome da fazenda onde estavam situadas:
'Santa Genebra', 'Deserto', 'Santa Terezinha' e 'Engenho'. Obviamente, os bairros onde estavam essas estações foram sendo conhecidos pelos mesmos nomes. Surge, assim, a vila 'José Paulino'. Em 1944, a vila de José Paulino foi elevada à condição de distrito, com o nome de Paulínia.
Desde 1942 Paulínia vinha aumentando a arrecadação de impostos para Campinas devido à implantação, naquele ano, de uma unidade da Rhódia Indústrias Químicas e Têxteis. Essa empresa, pioneira na cidade, alterou consideravelmente a economia não só do distrito, mas de toda a região.
Em 1956 chega a Paulínia o funcionário aposentado da Assembleia Legislativa do Estado José Lozano de Araújo. Consciente do potencial econômico do distrito, funda a entidade 'Amigos de Paulínia' e arregimenta vários homens das famílias mais antigas do local. Começa um movimento emancipatório que culmina com um plebiscito realizado em 06 de novembro de 1963, decidindo dessa forma a autonomia política do distrito. Em 1964 foi criado o município de Paulínia.
Esta eh a bandeira da cidade
Este eh o brasão do municípioFonte dos textos e fotos: Prefeitura Municipal de Paulínia, SP / Charlie / IBGE / Thymonthy Becker
SONHOS DE UM VIAJANTE
LEVANDO UMA CRIANÇA NUM CARRINHO DE PEDREIRO
Eu chegava à porta da casa da minha mãe no Bairro Esplanada, vindo da direção do 48. No portão estavam a minha mãe e um irmão meu. Minha mãe me disse então, que a Iara tinha acabado de sair levando uma criança num carrinho de pedreiro, para o hospital, pois a pele de sua mão tinha arrancado toda. Disse que o Jorge tinha ido atrás dela. Eu vi o Jorge indo pelo passeio, mas estava correndo em câmara lenta. Então eu decidi ir atrás. Sai correndo pelo passeio do canto da linha, comendo um pão de sal e olhando para a direita e ficava pensando como eu não precisava olhar para frente para acertar o caminho. Então percebi que eu estava muito lento também e decidi correr o mais rápido que eu podia.
Sai em disparada, mas tinha que desviar das árvores do passeio, que eram laranjeiras e estavam cheias de espinhos. Eu fazia muita força e corria muito, depois ia bem devagar. Nisto cheguei até na Iara, que estava com um carrinho de pedreiro, cheio de peças de carro. Ao lado dela estava a Regina. Eu continuava comendo o pão de sal.
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