Segunda maior cidade do estado, Parnaíba é uma das paradas da Rota das Emoções, passeio que inclui Jericoacoara (CE) e Lençóis Maranhenses (MA). É a base para conhecer o exuberante Delta do Parnaíba, único em mar aberto das Américas.
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O embarque é feito no Porto dos Tatus, a 14 km. Na cidade, você também encontra praias e a bela lagoa do portinho. Agências organizam viagens com traslados e pernoites inclusos.
Refúgio Ecológico Ilha do Caju, no Delta do Rio Parnaíba, único das Américas em mar aberto (Divulgação/Divulgação)
Comer o crustáceo é programa obrigatório. Nos passeios até o Delta, os barcos costumam parar nos igarapés, onde catadores mostram o método de captura do caranguejo-uçá, espécie de costas azuladas. Na cozinha, ele é escaldado com sal e pode levar cebola, cebolinha e pimentão no tempero. Há cinco maneiras de servi-lo.
Porto das Barcas (Divulgação)
A tradicional é a corda de caranguejo, com quatro unidades que devem ser desmembradas e quebradas com um pauzinho. As outras são mais práticas: patinha à milanesa, casquinha, ensopado ao leite de coco e como recheio de torta.
Entardecer no centro histórico de Porto das Barcas, às margens do Rio Igaraçu (Pablo de Sousa/ciadeluz.com.br)
Onde comer: Toca do Caranguejo (anexo do La Barca). Também no restaurante Caranguejo Expresso (R. Quetinha Pires, 64, Beira-Rio, 11h/23h).
Dunas do delta do Rio Parnaíba (Pablo de Sousa/Agência Cia de Luz)
Cenário marcado por dunas, a Lagoa do Portinho tem bares, restaurantes, passeios de lancha, banana boat e caiaque (Pablo de Sousa/Agência Cia de Luz)
Dividida por um morro, a Pedra do Sal tem boas ondas para surfe e quiosques do lado direito e águas calmas e barcos de pescadores do lado esquerdo (Pablo de Sousa/Agência Cia de Luz)
Farol localizado na praia da Pedra do Sal (Pablo de Sousa/Agência Cia de Luz)
O caranguejo é base para diversas receitas em Parnaíba, como a Torta de caranguejo (Pablo de Sousa/ciadeluz.com.br)
As Rendas de Bilro são famosas em Parnaíba, as rendeiras produzem e comercializam caminhos de mesa, panos de bandeja, regatas e saias (Paulo Rocha)
Uma das opções de passeio na segunda maior cidade do Piauí é o de barco pelos igarapés do Rio Parnaíba (Divulgação)
O conjunto Porto das Barcas, na beira do Rio Igaraçu, tem prédios dos séculos 18 e 19 com bares, restaurantes e lojas de artesanato (Ricardo Freire)
A Ilha do Caju tem mangues, restinga, igarapés, dunas e lagoas (Ricardo Freire)
Parnaíba é repleta de lagoas e dunas (Jorge-from-Brazil/Flickr/Creative-Commons)
Lagoa do Portinho (Otávio-Nogueira/Flickr/Creative-Commons)
Lagoa do Portinho (Otávio-Nogueira/Flickr/Creative-Commons)
Casa Inglesa
Delta do ParnaíbaIgreja do Cristo Rei
Lago
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário
Vistas ParciaisPraça
Usina Eólica
Fonte dos textos e fotos: viagemeturismo.abril.com.br / Isaac Costa / Thymonthy Becker / Prefeitura Municipal de Parnaíba, PI /
SONHOS DE UM VIAJANTE
O COGUMELO
Estava no centro da cidade, numa destas vilas de casa que tem por aqui. Esta vila tinha uma ruazinha muito estreita, que mal cabia um carro. Eu estava dirigindo um fusca branco. Meus pés mal conseguiam alcançar o acelerador e eu tinha que me abaixar no banco para acelerar. Nisto o fusca saiu andando. Esta ruazinha virada em “L” para a esquerda. Eu quase não consegui fazer a curva. Depois tentei frear, mas pisei foi no acelerador e o fusca saiu em disparada. Eu fechei os olhos para não o ver bater. Fiquei encostado no muro do jardim da casa da minha mãe.
Na minha frente tinha um pouco de terra na forma de um monte. Vários insetos pequenos subiam e desciam este morro de terra. Tinha de todo tipo. Nisto vi ao meu lado um cogumelo amarelo. Ele tinha uns 10 centímetros de altura e a forma de um homem com os braços abertos. (Tipo um boneco de posto) Eu então arranquei o que seria a cabeça deste cogumelo, que tinha o tamanho de uma bola de ping-pong. Quando fui comer fiquei meio com nojo e atirei-a por uma festa do muro. Ela caiu no passeio.
Nisto eu então arranquei o restante dele, que tinha uma raiz muito comprida. Eu o joguei ali perto e suas raízes caíram neste monte de terra. Nisto os insetos e as formigas começaram a comer aquelas raízes. Então as raízes começaram a se mexerem, (tipo um inseto quando é atacado por formigas). Eu fiquei imaginando se aquele cogumelo era planta ou bicho, porque nunca tinha ouvido falar que planta sentisse dor e se mexesse quando fosse atacada. Depois fiquei pensando porque eu tinha arrancado ele. Deveria te-lo deixado ali.
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