CIDADES BRASILEIRAS - DE A a Z : NOVO HORIZONTE DO SUL / MATO GROSSO DO SUL / BRAZIL (3.408 / 5.570) POPULAÇÃO: 3.684 PESSOAS (IBGE 2020)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

NOVO HORIZONTE DO SUL / MATO GROSSO DO SUL / BRAZIL (3.408 / 5.570) POPULAÇÃO: 3.684 PESSOAS (IBGE 2020)




Muitas opções para o Turismo de Aventuras, Esportes Náuticos, Turismo de Lazer, Ecoturismo e Festas Populares. 


Academia na Praça Pública de Novo Horizonte do Sul no Mato Grosso do Sul
Câmara de Vereadores da cidade de Novo Horizonte do Sul, Mato Grosso do Sul
Centro da cidade de Novo Horizonte do Sul, Mato Grosso do Sul
Chegando na cidade de Novo Horizonte do Sul, Mato Grosso do Sul
Estrada de acesso para as Comunidades de Novo Horizonte do Sul, Mato Grosso do Sul
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição Aparecida em Novo Horizonte do Sul, Mato Grosso do Sul
Vista parcial da cidade de Novo Horizonte do Sul, Mato Grosso do Sul
Vista aérea da cidade de Novo Horizonte do Sul, Mato Grosso do Sul
Praça da cidade de Novo Horizonte do Sul, Mato grosso do Sul

Prefeitura Municipal de Novo Horizonte do Sul, Mato Grosso do Sul
Ruas e avenidas da cidade de Novo Horizonte do Sul, Mato grosso do Sul



Agência do Sicredi em Novo Horizonte do Sul, Mato grosso do Sul


Trevo de acesso para a cidade de Novo Horizonte do Sul, MS
Dados gerais sobre a cidade de Novo Horizonte do sul, Mato Grosso do Sul
Código do Município - 5006259 
Gentílico - novo horizontino do sul 
Prefeito (2017) MARCÍLIO ALVARO BENEDITO 
População estimada [2019] 3.814 pessoas 
População no último censo [2010] 4.940 pessoas


Densidade demográfica [2010] 5,82 hab/km² 
Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2017] 2,0 salários mínimos 
Pessoal ocupado [2017] 694 pessoas 
População ocupada [2017] 17,2 % 
Posição geográfica da cidade de Novo Horizonte do Sul no estado do Mato Grosso do Sul
História da cidade de Novo Horizonte do Sul, Mato Grosso do Sul
Novo Horizonte do Sul 
Mato Grosso do Sul - MS 
Histórico 
Novo Horizonte do Sul originou-se de vários povos vindos dos quatro cantos do Brasil, para trabalhar em terras do Paraguai, e com o passar dos anos se uniram. Lutando para libertação da escravidão do Paraguai. 
Os trabalhadores animados e organizados pelas lideranças de vários grupos das comunidades assumiram a luta pela terra, juntamente com os governos estadual e federal. 


Iniciaram as negociações com o Incra, ligado ao governo. Este teve papel fundamental na conquista de negociações ao dar assistência as problemáticas de sua competência. 
As famílias enfrentaram dificuldades para chegar e organizar suas casas no Paraguai, para, posteriormente, enfrentar todo sofrimento no acampamento da cidade de Mundo Novo. Esperaram a negociação da área até que todas as famílias fossem libertas. 
Aproximadamente entre 1965 e 1980, o governo criou o novo modelo agrícola, incentivando o plantio de soja e de outras lavouras mecanizadas em grandes extensões, alavancando a exportação ao construir a maior hidrelétrica do mundo, a Itaipu. 


O modelo econômico e político brasileiro favorecia, somente, os latifundiários donos de capital. Muitas famílias foram ao Paraguai em busca de terras para cultivar e retirar o sustento para a família, entraram aos poucos formando grupos e pequenas vilas, mas sofreram com a opressão e a exploração. 
Na educação, por exemplo, muitas crianças ficaram sem estudar, pois ensinavam em língua castelhana e, muitas vezes, os brasileiros eram recusados por não fluir a língua. Algumas comunidades se uniam e conseguiam professores brasileiros que ensinavam a leitura e a escrita. 
A cada três meses, os brasileiros eram obrigados a renovar o permício, que lhes permitia a permanência no Paraguai, mas era caro e muitos não tinham condições de pagar. Continuavam a viver ilegalmente, por isso eram perseguidos e explorados. 


A terra era fértil, produzia bem, mas, na venda de produtos os preços não eram cotados. Quem trabalhava de arrendatário, entregava grande porcentagem dos produtos aos donos da terra, às vezes até tomavam toda a safra com ameaças. O comércio também era explorador, só conseguiam comprar o indispensável para o sustento e a sobrevivência. 
Com todos esses problemas e insegurança, a reforma agrária era o sonho de todo brasileiro, Muitas comunidades começaram a lutar para sair do Paraguai, sigilosamente, para que as autoridades paraguaias não descobrissem a ilegalidade. A igreja e alguns políticos apoiavam essa luta. 
No dia 14 de maio de 1985, cinco líderes foram até Brasília para negociar com o Ministro da Reforma Agrária a situação dos brasileiros ilegais que viviam no Paraguai e que queriam voltar ao Brasil com um lugar para morar. Foram informados de que fora do país nada podiam fazer. 


Após trinta dias voltaram ao Brasil e fizeram um grande acampamento no Município de Mundo Novo — MS, perto da fronteira, com aproximadamente 800 famílias. 
O Governo assinou um convênio, mandou alimentação, assistência média e lonas. Mas as famílias das redondezas se ajuntaram ao acampamento formando cerca de 1000 famílias. A área era pequena para tanta gente, faltava higiene, a miséria era presente no local provocando mortalidade, principalmente infantil. 
As famílias se organizaram em grupos, respeitando sua comunidade de origem no Paraguai, que eram os seguintes: Santa Rosa, Canandu, Cuerpo Christi, Alvorada, Guaivirá, Santa Clara, Figueira, Maracajú, Caarapó, Ponte Kirrá e Guadalupe. Cada grupo tinha sua liderança e comissões. 


À noite faziam a segurança com rodízio de homens. As lideranças se reuniam frequentemente com o Incra e outras autoridades. Os grupos de trabalhos, alimentação, saúde e higiene e liturgia celebravam os atos religiosos. Os cadastros de suas famílias eram feitos em Mundo Novo, ainda, com os seguintes critérios: ser casado, ter menos de 60 anos, ter toda documentação em dia, solteiros maiores de 21 anos. 
A viagem até a fazenda onde receberam suas terras foi sofrida e durou aproximadamente um mês. Situada na Gleba Santa Idalina, da empresa Someco, deram o nome de Gleba Novo Horizonte, porque aqui surgiu uma nova esperança, uma grande mudança, os grupos colocaram-se em localidades estratégicas, onde facilitaria o acesso a água etc. A divisão da área foi programada, lotes com 25 hectares e chácaras com 06 hectares, divididos por sorteio. 


Logo o posto de saúde começou a funcionar, trouxeram a rede de energia de alta tensão, construíram barracos que eram salas de aula, depois o Incra construiu escolas de alvenaria que existem aqui, ainda hoje, construiu o Centro Comunitário, para reuniões e festas, as igrejas, e surgiam a Associação dos Trabalhadores Rurais, a CPT, a Comissão Pastoral da Terra. O governo continuou acompanhando o povo e incentivando os mini-projetos. 
No núcleo urbano, os lotes eram cedidos pelo Incra com uma exigência de construção em 90 dias. Assim, a cidade desenvolveu-se rapidamente. Logo surgiram mercados, bares, salões de baile, lojas, farmácias, açougues, veterinária, bancos, etc. 


Vieram pessoas de variadas classes sociais, a maioria de origem humilde. Muitos aventureiros e curiosos. Os moradores organizaram equipes de futebol, torneios, grandes baiões. A energia elétrica foi rebaixada ao instalar o posto telefônico e a rede de água. 
A Gleba Novo Horizonte do Sul pertencia ao Município de Ivinhema, Guiraí, Piravevê no Sul do Estado. Com o rápido desenvolvimento, logo surgiu a luta pela emancipação política. Distante de Ivinhema, 58 quilômetros, com estradas sem pavimentação tudo dependia desta. Devido à importância sócio-econômica que o assentamento de 17 de abril de 1992 foi criado o Município de Novo Horizonte do Sul, pela Lei 1.260. 
Esta eh a bandeira da cidade de Novo Horizonte do Sul, Mato Grosso do Sul
Fonte dos textos e fotos: Sérgio Falcetti / Wikipédia / Thymonthy Becker / IBGE / Prefeitura Municipal de Novo Horizonte do Sul, MS

DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO


OS SONHOS QUE SONHEI
NO TEATRO DE VIDRO
Estava dentro das oficinas da RFFS/A e lá havia um cômodo grande, todo cercado de vidros. Estava lá dentro e comigo várias pessoas. Eu estava segurando uma sacola do ABC, não sei o que havia lá dentro, ao lado de um homem que conversava com uma mulher, que seria a responsável por aquele cômodo, que na verdade era um teatro. Ela disse a ele que a capacidade era para trinta pessoas. Que ele podia fazer sim. Saímos dali e na rua da casa da minha mãe, fui dizendo a ele que eu tinha apresentado uma peça naquele teatro e que tinha sido aplaudido e teve até gritos de incentivo. Que era para ele não desanimar. Fui para um local, onde havia um grande portão, havia três mulheres do outro lado e um homem. 


Eu fui entrar neste portão e ele caiu, quase atingindo este homem. Disse para a mulher que estava sentada ao lado deste portão, que deveria ter um aviso que ele estava quebrado. Entrei e cheguei num cômodo onde havia duas mulheres atrás de um balcão. Então perguntei a uma delas se ainda tinha merenda para vender. Elas ficavam conversando e não me respondia.



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