Denominada a Capital Nacional do Petróleo e considerada uma das cidades mais desenvolvidas do litoral do Rio de Janeiro, Macaé se destaca no turismo de negócios e possui belíssimas praias, reservas ecológicas e construções históricas.
Localizada a 180 quilômetros da capital do Rio, Macaé possui uma história antiga, com registros datados de 1615, e recebe o nome de Princesinha do Atlântico.
O município é cercado por serras, diversas praias, cachoeiras e lagoas, além de abrigar uma herança arquitetônica e histórica de grande valor. Seja a negócios ou a lazer, saiba quais são os melhores lugares para conhecer em Macaé:
Solar dos Mellos
Localizado no centro, o Solar dos Mellos é o museu da cidade e é fácil de encontrar. O casarão possui aspecto colonial, é dedicado à pesquisa e preservação da história local. Com entrada gratuita, o local é ideal para quem deseja conhecer e vivenciar um pouco da história do município.
Câmara Municipal
Construída em 1838, o prédio é um ótimo exemplo da arquitetura da época. Em sua fundação, a casa era habitada pelo português Francisco Domingues Araújo, e já foi uma Biblioteca Municipal. Somente em 1906 a construção passou a ser usada como a Câmara Municipal.
Parque Natural Municipal Atalaia
Criado em 1995, o parque é perfeito para quem quer sentir a natureza, fazer trilhas, observar os pássaros e macacos. O rio é bom para banho, e também há cachoeira. O passeio é gratuito, mas deve ser agendado se o grupo tiver mais de 10 pessoas.
Reserva Biológica União
Fundada com o objetivo de proteger e recuperar a Mata Atlântica, a Reserva Biológica União possui hoje 7.756 hectares de mata preservada, com flora e fauna riquíssimas. É possível observar os animais como o mico-leão-dourado, lontra, jacaré-de-papo-amarelo, jaguatirica, preguiça-de-coleira, entre outros. As trilhas são adaptadas para portadores de deficiência e pessoas com mobilidade reduzida, a dificuldade é mediana, mas vale a pena cada parte do passeio.
Poço Feio
Entre as cacheiras do Rio Macaé, apesar do nome, Poço Feio é um belo local para passar o dia com a família. Possui uma infraestrutura com restaurantes, estacionamento e banheiro. A cachoeira é pequena e o rio é limpo, água limpa e fria, com vários níveis de profundidade, ótimo para nadar e mergulhar.
Arquipélago de Sant'Ana
Essa ilhota é para quem quer tranquilidade. Com águas limpas e uma bela paisagem, para chegar é preciso alugar um barco. Lá não existem restaurantes ou banheiros, por isso é necessário levar água para beber e algum lanche.
O Arquipélago é composto por:
Ilha de Sant’Ana
Maior ilha do Arquipélago, onde localiza-se o Farol de Santana à 156 m de altura. Possui uma Lagoa de água doce no centro.A Ilha é uma base da Marinha do Brasil, e tem a visitação é controlada.
Ilha do Francês
Área coberta por mata tropical, possui uma extensão rochosa, chamada de Ilha Ponta das Cavalas. Piscina chamada barro vermelho. A praia localiza-se na parte oeste da ilha. Única ilha sempre aberta a visitação.
Ilhote do Sul
Área de 0,12 km² e altura máxima em torno de 60 m. Local de desova de gaivotas. Excelente para a pesca submarina e de linha. Não tem praias.
Praia do Pecado
Localizada em área residencial, a praia é perfeita para reunir os amigos, fazer luau, caminhada e corrida. As ondas são fortes, ótimas para praticar surf, mas é preciso ter cuidado com as crianças. Apesar de não possuir comerciantes na baixa temporada, existem quiosques próximos.
Praia dos Cavaleiros
A Praia dos Cavaleiros é uma das mais visitadas pelos turistas e habitantes. Bem preservada, a praia é boa para praticar kitesurf, wakeboard e surf, possui ótimos restaurantes e um belo calçadão. A vista é bonita e a orla é segura para andar de bike, curtir o poente ou passear.
Hospedagem
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Entorno da cidade
Praça academiaVistas aéreas
Centro de Convenções da cidade
Centro da cidade
Chegando na cidade
Farol antigo
Forte Marechal Hermes
Lagoa da cidade
Metrô de superfície
Vistas parciais da cidade
Prefeitura Municipal
Ruas da cidade
Dados gerais da cidade de Macaé, Rio de Janeiro
Código do Município - 3302403
Gentílico - macaense
Prefeito (2017) ALUÍZIO DOS SANTOS JÚNIOR
População estimada [2019] 256.672 pessoas
Densidade demográfica [2010] 169,89 hab/km²
Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2017] 6,4 salários mínimos
Pessoal ocupado [2017] 119.307 pessoas
População ocupada [2017] 48,9 %
Posição geográfica da cidade de Macaé no estado do Rio de Janeiro
História da cidade de Macaé, Rio de Janeiro
Macaé – Rio de Janeiro
História
No ano de fundação de Cabo Frio (1615) tem início a conquista dos Goitacás do Norte, com um triste episódio. Os habitantes da nova vila exigem a destruição dos nativos da vizinhança e espalham em seus campos roupas de doentes de varíola, a fim de contaminá-los. A medida desumana não traz qualquer vantagem aos feitores.
O índio continua arredio e, nas planícies de Campos, ainda se mostra 'intratável'. Só com a ameaça de pirataria na região surge o interesse no povoamento de Macaé. Durante o domínio da Espanha sobre Portugal, o então ministro espanhol em Londres, o estadista Gondomar, alertou o governo de Madri quando soube da pretensa invasão de aventureiros ingleses. Sem recorrer à luta, o hábil diplomata conseguiu fazer com que os ingleses desistissem da investida.
Mesmo assim, o governo espanhol tomou providências para defender a terra, ordenando ao governador-geral Gaspar de Souza que estabelecesse de cem a duzentos índios numa aldeia sobre o rio Macaé, defronte à Ilha de Santana, e que fundasse um povoamento semelhante sobre o rio Leripe (hoje Rio das Ostras), onde os inimigos cortavam as madeiras colorantes de Pau-brasil, principal mercadoria contrabandeada.
O filho de Araribóia, Amador Bueno, chefiou o povoado que corresponde hoje à cidade de Macaé. O outro núcleo primitivo se estabeleceu na Freguesia de Neves, onde o missionário Antonio Vaz Ferreira conseguiu catequizar os índios que campeavam às margens dos rios Macaé, Macabu e São Pedro.
A colonização oficial, feita pelos jesuítas, só teve início em fins de 1630, quando eles começaram a erguer a Capela de Santana, um engenho e um colégio num lugar posteriormente conhecido como a Fazenda dos Jesuítas de Macaé. A dominação dos goitacás, e o possível acesso às suas planícies, foram conquistas obtidas pelo trabalho conjunto dos jesuítas João de Almeida, João Lobato e, principalmente, Estevão Gomes, capitão-mor de Cabo Frio. Rico senhor do Rio de Janeiro, Gomes conseguiu apaziguar os selvagens, por ter-lhes prestado ajuda na época da epidemia provocada pelos colonizadores.
Em 1695, um dos sucessores dos Sete Capitães, Luis de Barcelos de Machado, construiu a Capela de Nossa Senhora do Desterro, num lugar posteriormente conhecido como Freguesia do Furado e transferido em 1877 para os domínios do distrito de Quissamã. Apesar de todos esses esforços de colonização, até o fim do Século XVII, Macaé continuou desprotegida. Nas ilhas de Santana instalou-se um centro de piratas franceses que, em 1725, saqueavam todo o litoral. Roubavam embarcações e assaltavam os que traziam gados e mantimentos para a cidade do Rio de Janeiro.
Com a expulsão dos jesuítas, em 1795, por ordem do Marquês de Pombal, a localidade recebeu novos imigrantes vindos de Cabo Frio e de Campos para ocupar as terras já apaziguadas. O povoado progrediu, surgiram novas fazendas e engenhos. O desenvolvimento da região garantiu sua elevação à categoria de vila, com o nome de São João de Macaé em 29 de julho de 1813. Com o território desmembrado de Cabo Frio e Campos, Macaé torna-se município em 25 de janeiro de 1814.
Passagem terrestre obrigatória entre o Rio de Janeiro e Campos, Macaé foi sede do registro criado pelos viscondes de Asseca, com a função de cobrar impostos e fiscalizar tudo o que saía da Paraíba do Sul, mantendo o território sob ferrenha opressão. Em 15 de abril de 1846, a lei provincial nº 364 eleva a Vila São João de Macaé à categoria de cidade.
Esta eh a bandeira da cidade de Macaé, Rio de Janeiro
Fonte dos textos e fotos: blog.clubecandeias.com / macaetips.com / IBGE / Thymonthy Becker / Prefeitura Municipal de Macaé, RJ / Wikipédia
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