CIDADES BRASILEIRAS - DE A a Z : UIRAMUTÃ / RORAIMA / BRAZIL (5.364 / 5.570) POPULAÇÃO: 10.789 PESSOAS (IBGE 2020)

terça-feira, 16 de março de 2021

UIRAMUTÃ / RORAIMA / BRAZIL (5.364 / 5.570) POPULAÇÃO: 10.789 PESSOAS (IBGE 2020)




O paraíso das cachoeiras chama-se Município do Uiramutã, localizado a Nordeste do Estado, a 300 Km da Capital de Roraima. Fica no Extremo Norte do Brasil, na tríplice fronteira com a Guiana e Venezuela, onde está o ponto mais setentrional brasileiro, o Monte Caburaí.
A sede do município fica distante 310 km de Boa Vista. O caminho é a maior parte em estrada de terra. Apenas os primeiros 160 km são percorridos pela BR-174 Norte. Para quem segue na rodovia sentido o município de Pacaraima, a entrada para o lugar fica a direita. Veículos altos são a melhor opção. A viagem dura em média seis horas.
Vista parcial de Uiramutã, RR (G1.com / G1.com)
Até o destino final, a paisagem é surpreendente. O município está a 840 metros de altitude, por isso boa parte do caminho é íngreme. A vastidão de terras pode ser contemplada no decorrer da viagem. As serras e vales, entrecortadas pelos rios Maú, Cotingo, Canã e Ailã, formam cenários naturais deslumbrantes.
As cachoeiras atraem a maioria dos visitantes. Existem diversas quedas espalhadas pela região, mas as que são abertas aos turistas são a Cachoeira do Urucá e as Corredeiras do Paiuá. Ambas ficam distantes da sede de Uiramutã cerca de 8km e 6km, respectivamente. Chega-se de carro até bem perto das duas. 
Vista parcial da cidade de Uiramutã, RR (G1.com / Tiago Orihuela)
Caminhar pelas trilhas abertas nas serras e descer penhascos para seguir até a Cachoeira de Urucá é uma aventura a parte. Apesar do pouco tempo de caminhada, é necessário resistência. O caminho é íngreme e cheio de pedras.
Ao final, o cansaço do trajeto é recompensado pelo contato com o que se assemelha a uma piscina, só que natural. A água é límpida, verde e gelada. O lugar é paradisíaco. Mesmo sem chuvas, a queda d'água é forte e requer atenção dos que se aventuram a mergulhar.
Entorno da cidade de Uiramutã, RR (G1.com / Maximílian Modesto)
No lugar existe ainda as comentadas Cachoeiras da Andorinha e Tamanduá e o Vale dos Cristais. Só que o acesso para essas e demais quedas e pontos turísticos de Uiramutã só é permitido mediante autorização por estarem dentro da área indígena.
A temperatura média no município é 26ºC. O clima do tipo tropical chuvoso é mais agradável durante a noite. Para repouso, a sede de Uiramutã dispõe de pousadas com ar-refrigerado, televisão e camas de casal e solteiro. Nos restaurantes espalhados pela cidade, comida caseira a preços razoáveis pode ser encontrada.
Região central de Uiramutã, RR (G1.com / Tiago Orihuela)
Lugar privilegiado pela natureza, para se chegar até lá é preciso subir serras por uma estrada de difícil acesso, com muitos buracos e pedras soltas ao longo de todo o percurso. Como é necessário passar por entre verdadeiros abismos, só a paisagem panorâmica durante o trajeto já é um espetáculo. É como se fosse uma preparação para o que a pessoa terá no fim da aventura
Por isso é necessário um veículo potente, muito embora o site Roraima de Fato tenha ido até lá com um carro com motor 1.4, o que requer paciência e atenção redobrada para subir as íngremes ladeiras. E cuidado para não ter um pneu estourado por pedras ou em pontes de madeiras sem manutenção, ou mesmo para não capotar, como ocorre com quem se excede na velocidade ou por desatenção com as pedras soltas e curvas fechadas.
Cavalos nos campos de Uiramutã, RR (Roraima de Fato / Steven Nicodem)
Mas as seis horas de trajeto em carro pequeno valem a experiência pela vida toda, pois as cachoeiras com águas límpidas e geladas são um convite para tomar banho ou simplesmente ficar contemplando o espetáculo da natureza, cujos recortes das imensas rochas lembram um lugar pré-histórico esquecido pelo tempo.
Como se trata de uma região de muitas serras, o acesso às cachoeiras exige esforço e condicionamento físico, pois só se chega a elas de carro que vai até certo ponto. Depois o acesso é obrigatoriamente a pé, descendo um relevo íngreme, muito acidentado, a exemplo das cachoeiras de Sete Quedas e Urucá, as mais bonitas. Visitar esses locais literalmente significa descer e subir serras.
Sede do Governo de Uiramutã, RR (Roraima de Fato)
CACHOEIRA PAIUÁ EM UIRAMUTÃ, RR
A mais perto da cidade e de fácil acesso é a cachoeira de Paiuá (cujo nome significa uma bebida indígena feita de beiju, ou seja, iguaria de farinha torrada como se fosse uma imensa tapioca). Por isso é a mais visitada e conhecida. Lá os carros chegam até as corredeiras, logo na beira da estrada, em uma baixada. Existe uma maloquinha coberta de palha que serve para abrigar os turistas. Um pouco depois fica a cachoeira Paiuá de cima, que nada mais é do que uma das quedas do mesmo rio. (Roraima de Fato) 
CACHOEIRA SETE QUEDAS EM UIRAMUTÃ, RR
Seguindo um caminho sempre acidentado, sobre serras, a cachoeira Sete Quedas é a próxima a ser visitada. Por ficar em um imenso vale, o acesso é o mais radical. O carro fica até certo ponto em cima da serra e, de lá, o visitante tem que descer o vale por uma trilha muito acidentada. Como o próprio nome diz, são sete quedas e, dependendo do condicionamento físico do visitante, pode-se visitar cada uma delas ou ficar no primeiro ponto, onde existe uma piscina natural a partir da qual pode-se ter uma visão ampla do local.  (Roraima de Fato) 
CACHOEIRA URUCÁ EM UIRAMUTÃ, RR
Prosseguindo o trajeto da estrada, o próximo roteiro é a cachoeira de Urucá (cujo nome indígena significa rio do ouro). Carros traçados conseguem descer mais um pouco da trilha acidentada, mas os veículos menores precisam ficar estacionados na beira da estrada, ou seja, em cima da serra, aumentando o percurso para descer a pé até as corredeiras. Mas chegar de carro grande um pouco mais embaixo não significa que o visitante será poupado, pois ainda assim será preciso descer o vale igualmente acidentado e que requer vigor físico.
A Urucá é a cachoeira mais disputada por quem busca um registro fotográfico ou de vídeo como lembrança para o resto da vida, pois suas águas em tom de verde-esmeralda hipnotizam as pessoas desde a primeira vista lá de cima. Ver o lago não significa que a pessoa já chegou. É preciso descer mais ainda entre imensas rochas para poder chegar até a queda e à piscina natural de tom esverdeado no bom estilo de filme “lagoa perdida”. (Roraima de Fato / Wellington Sales)
CACHOEIRA URUCAZINHO EM UIRAMUTÃ, RR
A cachoeira Urucá proporciona um “brinde extra”, ou seja, um passeio a mais: a cachoeira Urucazinho, uma corredeira cujo acesso é pelo curso da água um pouco mais acima antes da imensa queda principal. O acesso até lá é percorrendo o trajeto da água por entre imensos blocos de pedras. A piscina que se forma na queda é um espetáculo à parte, sempre com água límpida e gelada. (Roraima de Fota / G1.com)
ALGUMAS DICAS PARA O TURISTA 
Como não existem placas indicando os pontos de acesso às cachoeiras, vários turistas optam por contratar guias locais ou fecham pacotes que podem incluir a diária de pousadas a R$50,00 e mais R$170,00 por grupo para levar até lá em carros com tração. Embora o preço das pousadas seja fixo, o do passeio às cachoeira depende da negociação, se por grupo, individual ou casal.
Mas chegar não é difícil. A estrada de acesso às cachoeiras é única e fica logo na entrada da cidade, antes de chegar ao 6º Pelotão Especial de Fronteira do Exército Brasileiro. Mas é importante frisar que carros pequenos podem chegar, porém nem todos conseguem vencer as ladeiras íngremes, principalmente se cair uma chuva, o que não é difícil por se tratar de uma área de serras. Aí só uma pick-up para rebocar nas ladeiras. 
Pista de pouso e avenida em Uiramutã, RR (Roraima de Fato / Echo Bravo Lima)
INTERNET E LIGAÇÕES
Quem não consegue se desgrudar do celular, lá tem serviço de internet ofertado por um morador local ao preço de R$10,00 por 24 horas (é só perguntar de um morador que ele apontará o endereço). Não espere uma conexão espetacular como as cachoeiras, mas dá para se comunicar com o mundo e ainda postar as aventuras nas redes sociais. E a operadora Vivo também quebra o galho apenas para ligações, além dos “orelhões” à moda antiga.
Casas em Uiramutã, RR (Roraima de Fato / Altamiro Vilhena)
TRANSPORTE PÚBLICO
Pode-se chegar até a sede de Uiramutã de Van ou de ônibus, que cobram a passagem ao valor de R$60,00 o trecho. As vans têm a vantagem de buscar as pessoas em casa. Quem não quiser pagar a diária de pousadas, na comunidade sempre há quem disponibilize locais para atar redes ou armar barracas de camping. Há pousadas também que possuem áreas para acampar.
A cidade é tão pequena, do tamanho de um quarteirão, que todo mundo se conhece, o que é fácil conseguir informações sobre quem pode dar apoio aos que chegam sem local para se acomodar. Mas ninguém ficará sem onde dormir ou sem conhecer ao menos uma cachoeira.
Vista aérea da cidade de Uiramutã, RR (Roraima de Fato)
GASOLINA
Pelo longo percurso, o condutor terá que reabastecer o tanque do carro para a volta, pois o consumo é alto por causa das constantes subidas. Prepare o bolso, pois lá a gasolina estava sendo vendida, no período de Carnaval, a R$4,75!
Avenida central da cidade de Uiramutã, RR (Roraima de Fato / Tiago Orihuela)
CLIMA
Com um clima Tropical chuvoso, com período seco e clima de 26º, as pessoas mais propensas ao frio precisam levar roupas apropriadas e os que se incomodam com a picada de insetos podem incluir repelentes. Embora o sol possa ficar a maior parte entre as nuvens, em dias nublados, ainda assim o sol castiga, o que requer protetor solar. 
Rua da cidade de Uiramutã, RR (Roraima de Fato / Altamiro Vilhena)
ROTEIRO DE TRÊS DIAS EM UIRAMUTÃ, RR
A recomendação é que se faça esse passeio às principais cachoeiras de Uiramutã em três dias. O primeiro dia é o da viagem de ida. Ao chegar à tarde, pode-se ir à cachoeira de Paiuá e à Pauiá de cima, um pequeno aperitivo para o que virá depois. 
O segundo dia pela manhã pode-se ir à cachoeira Sete Quedas. Como o acesso é radical, a recomendação é voltar para a cidade para descansar, no caso daqueles com menos condicionamento físico, para continuar o passeio à tarde.


Quem tem mais tempo, passa o dia lá, levando almoço ou preparando no local em fogareiros feito de pedras, as tradicionais trempes.
À tarde, o visitante pode ir à cachoeira de Urucá, cujo acesso também exige muito esforço. Como é a que fica um pouco mais distante do roteiro nas cercanias da cidade, muitos fazem o inverso: optam por ir primeiro a ela; até porque seria uma preparação física para a cachoeira Sete Quedas. Mas isso fica a critério do turista.
O terceiro dia é para arrumar a bagagem de volta, pois lembre-se que são seis horas de volta para quem não vai de carro grande. Nesse dia, pela manhã cedo, tem-se a opção de subir a Serra do Cruzeiro, que pode ser vencida em meia hora na ida. De lá, é possível contemplar a cidade em uma única visão panorâmica.
Rua de Uiramutã, RR (Roraima de Fato / Altamiro Vilhena)
NÃO SE PERCA NA ESTRADA 
Dos 300 Km de estrada até o Paraíso das Cachoeiras, 160 Km são de asfalto pelo trecho norte da BR-174, em direção ao Município de Pacaraima, até o entroncamento com a BR-433, que dá acesso à antiga Vila Surumu, hoje chamada de comunidade do Barro. De lá até a sede de Uiramutã são mais 140 Km em estrada de chão e piçarra.
Para não se perder, vai uma dica: ao chegar à sede da antiga Vila Surumu, o condutor vai seguir percorrendo mais 60 Km até a localidade chamada de comunidade da Placa, que é o local onde é preciso entrar à esquerda para prosseguir a viagem. Dessa entrada até Uiramutã são mais 80Km em condições ruins. A partir daí, o condutor já começa a subir as serras até a sede da cidade.
Centro de saúde da cidade de Uiramutã, RR  (Roraima de Fato / Altamiro Vilhena)
Assembléia de Deus de Uiramutã, RR (Brasilzão)
Rua de Uiramutã, RR (Tiago Orihuela)
Comunidade de Willimon em Uiramutã, RR (Tiago Orihuela)
Estrada que leva até a cidade de Uiramutã, RR (Brasilzão)
Monte Roraima em Uiramutã, RR (Tiago Orihuela)
Marco da tríplice fronteira (Brasil ; Venezuela / Guiana) em Uiramutã, RR (Wikipédia)
Rio Mau em Uiramutã, RR (Tiago Orihuela)
Trilhas nas serras que emolduram a cidade de Uiramutã, RR (G1.com)
Monte Caburai em Uiramutã, RR (Maximílian Modesto)
Açougue da cidade de Uiramutã, RR (Altamiro Vilhena)
Hotel e restaurante em Uiramutã, RR (Tiago Orihuela)
Cabana de índios (que representa a maior população da cidade) em Uiramutã, RR (Brasilzão)
Praça da cidade de Uiramutã, RR (Altamiro Vilhena)
Código do Município - 1400704 
Gentílico - uiramutansense 
Prefeito 2017 / MANUEL DA SILVA ARAUJO 
População estimada [2017] - 9.836 pessoas 
População no último censo [2010] - 8.375 pessoas 
Densidade demográfica [2010] - 1,04 hab/km² 
Pessoal ocupado [2015] - 120 pessoas 
População ocupada [2015] - 1,3 % 
Área da unidade territorial [2016] - 8.065,564 km² 
Esgotamento sanitário adequado [2010] - 4,6 % 
Arborização de vias públicas [2010] - 45,1 % 
Urbanização de vias públicas [2010] - 0 % 
HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE UIRAMUTÃ, RORAIMA
História 
O município do Uiramutã é o ponto mais setentrional do Brasil. O seu nome designa -local de espera de aves. Conta-nos a história que o seu primeiro habitante foi Severino Pereira da Silva, conhecido como Severino Mineiro, que ergueu ali a primeira casa. Paraibano de nascimento, explorou muitos garimpos em Roraima, o que lhe originou o apelido.


Em 1911, expulsou a bala colonos britânicos interessados no ouro; na luta, perdeu seu filho, Vítor. Era também um sonhador, tocava viola e violão, e fabricava sapatos e roupas para uso da família. 
Único município do Estado que faz fronteira com dois países, Venezuela e República Cooperativista da Guiana. É rico em belezas naturais e lá está localizado o Parque Nacional do Monte Roraima.
ESTA EH A BANDEIRA DA CIDADE DE UIRAMUTÃ, RORAIMA
ESTE EH O BRASÃO DA CIDADE DE UIRAMUTÃ, RORAIMA

Fonte / Fotos = IBGE / Becker Thymonthy / Governo de Uiramutã, RR / Wikipédia / G1.com / Roraima de Fato




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SONHOS DE UM VIAJANTE
PEDÁGIO PARA CARRINHO DE PEDREIRO
Estava deitado num banco, tipo este de praça. Nisto veio um carrinho de mão, deste de pedreiro e aproximou-se de mim. Ele andava sozinho e fazia movimentos como se pudesse ver. Ele ficou tentando me tirar do banco onde eu estava. Eu fiquei em pé no banco e o carrinho foi embora. Eu sabia que aquele carrinho era do Bart Simpson (do desenho da TV). Sai dali e fui até uma lanchonete, que ficava num local onde não havia nada. Eu queria saber da moça que atendia, se eu podia comprar três sanduíches para pagar com o cartão, só no dia 11. A moça ia de um lado a outro, mas não me atendia. 


Nisto chegou a Nathalia me pedindo também um sanduíche. Depois apareceram umas quatro pessoas. A moça foi atendê-los, mas não vinham falar comigo. Os sanduíches eram para eu levar para o trabalho. Fui embora dali e encontrei o Gueds. Chegamos numa cidade a trabalho. Ficamos num hotel que parecia uma casa destas da roça, onde a terra era batida. Saímos dali e fomos numa casa vizinha. Nisto uma mulher chegou perto de mim e começou a me abraçar e beijar. Deitamos no sofá. Isto na sala e na frente dos pais dela. 


Eu me recusei a continuar beijando na frente dos pais dela. Ela disse que eles não importavam com isto. Mas eu não quis. Então saímos dali para um quarto. Então pensei que aquilo poderia ser um golpe para ela me processar e pedir indenização. Decidi ir embora. Ela pegava terra no chão e jogava em mim e xingava muito. Quando cheguei no hotel, que era ali do lado, o Gueds já estava lá, sentado numa escada. Pedi a ele para irmos embora logo, senão eu poderia ter problemas com a tal mulher. Ela continuava atrás de mim e me jogando terra. Fui indo embora, atravessando a rodovia, em direção a um pedágio que tinha ali. 


Era a Rita que tomava conta do pedágio. Veio um carro da polícia e mandou-me sair da pista. Eu segui andando pela lateral e vi a cancela do pedágio fechando. Quando ela fechava, não cobrava pedágio. Ela abria aleatoriamente. Mas um carro passou com a cancela fechada, na pista onde se pagava o pedágio, e não na outra. Eu pensei que a Rita nem teria visto mesmo, pois ela é muito desligada. Nisto, indo por trás do pedágio, cheguei num pequeno galpão Lá tinha um fogão e uma pequena caldeira. Tinha umas quatro pessoas lá dentro. Eu perguntei onde era ali. Um homem me disse que era o Bairro, Santos Dumont. 


Eu então disse que o bairro, Santos Dumont, ficava do outro lado da cidade. Ele disse que ali também era, Santos Dumont. Ele disse que o bairro era muito pobre e ninguém tinha nada. A água quente para tomar banho vinha dali e a comida de todos do bairro também. A energia não tinha. Nisto veio uma pessoa da empreiteira da rodovia, levando um carrinho de massa de concreto, que eram para aumentar o fogão, e assim eles fariam mais comida. Este carrinho de mão ao passar pelo pedágio, tinha que pagar como se fosse um carro automotor. Ele colocava a massa dentro de um saco plástico e o tal homem colocava essa massa dentro da estrutura do fogão, fazendo assim os buracos do fogão a lenha. 


Nisto chegou um colega meu, que trabalhou comigo na Rede Ferroviária. Ele entregou algo para um menino, que deveria ser o filho dele. Disse que era para ajudar na casa. Eu fiquei pensando que aquele colega meu, tinha aposentado e ganhava muito bem, e como ele foi para ali, onde tudo era tão pobre. Nisto dei thyal para o pessoal e fui para a cabine de pedágio, pois eu precisava falar com a Rita. Desci um morro bem forte e fui para a cabine, pelo outro lado.

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