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AMANHECENDO E CHEGANDO EM PARAGUAÇU / NA SERRA MATINADA
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VISÃO GERAL DA CIDADE
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UMA PACATA RUA DA CIDADEfoto - ?
AQUI, A CIDADE, COM A VISTA DA SERRA DA MATINADA
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PARAGUAÇU NUMA VISTA AÉREA
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AQUI, O RIO QUE CORTA A CIDADE
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PARAGUAÇU , ENCRAVADA NAS MONTANHAS DE MINAS
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AQUI, AS MARGENS DE UMA LAGOA.
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HAAA. ESTE AVIÃO....
ESTIVE EM PARAGUAÇU TRÊS VEZES. AS TRÊS, PARA FAZER A MEDIÇÃO DA QUALIDADE DO AR NA "PARAGUAÇU TÊXTIL" (QUE POR SINAL, ESTAVAM DENTRO DOS PADRÕES EXIGIDOS POR LEI)
ALMOCEI NUM RESTAURANTE QUE FICA AO LADO DESTE AVIÃO.
COMO DIZIA MEU PAI, "FUI NUM PÉ E VOLTEI NO OUTRO"
NÃO TIVE TEMPO DE CONVERSAR COM AS PESSOAS, SABER UM POUCO DA HISTORIA DE VIDA, DOS MOTIVOS QUE AS LEVARAM ATÉ ENTÃO.
COM O DONO DO RESTAURANTE ATÉ PUDE CONVERSAR UM POUCO. MAS FOI MUITO RÁPIDO E NÃO PUDE SABER DAS HISTÓRIAS DA BELA CIDADE DE PARAGUAÇU.
TODAS AS PESSOAS, TEM UM HISTORIA PARA CONTAR. É MUITO LEGAL PODER OUVIR, PASSAR PARA FRENTE E ENTENDER CADA UM E SEUS MOTIVOS DE VIDA.
NA PARAGUAÇU TÊXTIL, CONVERSEI COM UM FUNCIONÁRIO, QUE TINHA VINDO DE 7 LAGOAS, PARA TRABALHAR ALI. A HISTÓRIA DELE É MUITO LEGAL.
ESTE AVIÃO, O RESTAURANTE, A CIDADE, A PARAGUAÇU TÊXTIL, DEIXARAM SAUDADES.
foto - Thymonthy Becker
foto - Thymonthy Becker
ESTES CASARÕES, SÃO DE RARA BELEZA E DE UMA ARQUITETURA ÚNICA.
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UMA BELA PRAÇAfoto - ?
ESTE É O COLÉGIO "PADRE PICCININI"
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ESTE É UM TRADICIONAL COLÉGIO DE PARAGUAÇU
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ESTE É O MUSEU MUNICIPAL
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ESTE É UM BELÍSSIMO PATRIMÔNIO CULTURAL DE PARAGUAÇU. FICA NO MEIO DA PRAÇA
foto - ?IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMO
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MATRIZ DE NOSSA SENHORA APARECIDA
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IGREJINHA LAVA TAPAS
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AQUI, O TRADICIONAL CORETO DA PRAÇA
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ANTIGA PONTE SOBRE O RIO "SAPUCAÍ"
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AQUI, A ZONA RURAL DE PARAGUAÇU
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BIQUINHAS
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UMA RUA DA CIDADE
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AQUI, O VALE DAS PEDRAS
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A PRAÇA OSWALDO COSTA, COM A MATRIZ AO FUNDO
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PRAÇA OSWALDO COSTA
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O HORTO FLORESTAL DE PARAGUAÇU, TEM MUITA BELEZA E UM ÓTIMO LOCAL PARA AS CRIANÇAS DE DIVERTIREM.
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VALERÁ A PENA VOCÊ CONHECER ESTA CIDADE QUE FICA NOS PÉS DA SERRA DA MATINADA.
População estimada 2016 (1) - 21.486
Área da unidade territorial 2015 (km²) - 424,296
Densidade demográfica 2010 (hab/km²) - 47,71
Código do Município 3147204
Gentílico - paraguaçuense
ORIGEM DO NOME
Resulta da escolha ou sugestão do senador Gaspar Ferreira Lopes. Paraguaçu é de etimologia tupi-guarani e significa: PARA (rio) e GUAÇU (grande).
Gentílico: paraguaçuense
Histórico
HISTÓRICO:
Os primitivos habitantes dos Sertões de São Sebastião, onde se ergueria o arraial, eram os indígenas da nação "Cataguás", da tribo "Mandibóia", que significa " cobra enrolada, preparada para dar o bote". A chegada dos primeiros moradores ocorreu por volta de 1.790, com a cessão de duas sesmarias. A primeira ao capitão Manoel Luiz Ferreira do Prado e a segunda ao português Agostinho Fernandes de Lima, também conhecido por Agostinho Barata.
A primeira casa foi construída na Fazenda Espírito Santo, que tinha produção abundante de cereais, toucinho e rapadura, e pertencia ao capitão Manoel Luiz Ferreira do Prado.Agostinho Ferreira do Prado, que instalou a Fazenda da Mata, possuía fartos recursos e povoou e cultivou suas terras mais rapidamente do que Manoel Ferreira do Prado. As grandes lavouras de cereais, cana de açúcar e as pastagens efetivadas na fazenda atraíram grandes levas de colonos.
Agostinho Barata adquiriu e fez transportar desde São Paulo, por carroções, o maquinário destinado à instalação de engenhos. Prestou grandes benefícios ao abrir caminhos para os povoados vizinhos: Catanduvas (Varginha). Mutuca (Elói Mendes), Santo Antonio de Machado (Machado) e São José e Dores de Alfenas (Alfenas). Em 1.805, a sesmaria do capitão Manoel Luiz Ferreira do Prado começou a ser retalhada, com cessão e venda de terras para o povoamento do sertão, conforme exigência do Juiz de Sesmaria de São João Del Rei.
Por volta de 1.815, a região já era bem povoada. Com a construção de uma capela, em terras doadas por Amaro José do Vale e sua mulher Maria Rosa de São José, nascia o arraial de Nossa Senhora do Carmo. A rua que ligava as sesmarias e a capela não era, na realidade, mais do que uma simples "picada" e, como demorassem a estocá-la, ficou cheia de "tocos" , dando origem ao nome de Arraial de Nossa Senhora do Carmo dos Tocos ou simplesmente Carmo dos Tocos. Algum tempo depois, acampou no povoado um grupo de ciganos e, na partida deles, uma moça do arraial fugiu com o grupo. A família da moça e alguns moradores do lugarejo saíram ao encalço dos ciganos.
De emboscada, nos caminhos da Mutuca (Elói Mendes), no local denominado, ainda hoje, de Leva Tapas, atacaram os carroções que transportavam os ciganos, incendiando-os. Dizimaram o grupo, na tragédia que ficou conhecida como A Escaramuça dos Ciganos. Desde então, o arraial passou a denominar-se Arraial de Nossa Senhora do Carmo da Escaramuça dos Ciganos, ou simplesmente: Carmo da Escaramuça.
Em 1.840, o povoado de Carmo da Escaramuça foi elevado à categoria de distrito, mantendo o mesmo nome e tendo como pároco o padre Luiz Gomes de Oliveira.Como um dos centros de propaganda republicana, a agitação política foi intensa na localidade, tendo sido realizado, em 1.888, o Primeiro Congresso Regional Republicano do Sul de Minas, ao qual compareceram líderes do movimento, dentre eles: Américo Werneck, Alexandre Stoclker, Leonel Resende, Lúcio de Mendonça.
Júlio Bueno, Francisco Bressane, Oliveira Andrade e Padre Calixto.Por volta de 1.885, foi introduzida a cafeicultura que iria se constituir em uma das maiores riquezas do sul de Minas. Com a emancipação política, em 1.911, a localidade teve grande desenvolvimento, com destaque para as lavouras de cereais, cana de açúcar e café. Em 1.917, inauguraram-se os primeiros 25 quilômetros da Estrada de Automóvel Pontalete-Paraguaçu-Machado que, mais tarde, se estenderia até Poços de Caldas.
Gradativamente a pecuária também foi ganhando vulto e a instalação de indústrias de grande porte, como a Paraguaçu Têxtil Ltda (ex-Companhia Nacional de Estamparia), além de outras indústrias do setor do vestuário transformaram a realidade econômica do município que têm na atividade industrial (têxteis e vestuário), nos setores de serviços e na agropecuária (produção de café e leite) as principais fontes de emprego e renda do município.
A primeira casa foi construída na Fazenda Espírito Santo, que tinha produção abundante de cereais, toucinho e rapadura, e pertencia ao capitão Manoel Luiz Ferreira do Prado.Agostinho Ferreira do Prado, que instalou a Fazenda da Mata, possuía fartos recursos e povoou e cultivou suas terras mais rapidamente do que Manoel Ferreira do Prado. As grandes lavouras de cereais, cana de açúcar e as pastagens efetivadas na fazenda atraíram grandes levas de colonos.
Agostinho Barata adquiriu e fez transportar desde São Paulo, por carroções, o maquinário destinado à instalação de engenhos. Prestou grandes benefícios ao abrir caminhos para os povoados vizinhos: Catanduvas (Varginha). Mutuca (Elói Mendes), Santo Antonio de Machado (Machado) e São José e Dores de Alfenas (Alfenas). Em 1.805, a sesmaria do capitão Manoel Luiz Ferreira do Prado começou a ser retalhada, com cessão e venda de terras para o povoamento do sertão, conforme exigência do Juiz de Sesmaria de São João Del Rei.
Por volta de 1.815, a região já era bem povoada. Com a construção de uma capela, em terras doadas por Amaro José do Vale e sua mulher Maria Rosa de São José, nascia o arraial de Nossa Senhora do Carmo. A rua que ligava as sesmarias e a capela não era, na realidade, mais do que uma simples "picada" e, como demorassem a estocá-la, ficou cheia de "tocos" , dando origem ao nome de Arraial de Nossa Senhora do Carmo dos Tocos ou simplesmente Carmo dos Tocos. Algum tempo depois, acampou no povoado um grupo de ciganos e, na partida deles, uma moça do arraial fugiu com o grupo. A família da moça e alguns moradores do lugarejo saíram ao encalço dos ciganos.
De emboscada, nos caminhos da Mutuca (Elói Mendes), no local denominado, ainda hoje, de Leva Tapas, atacaram os carroções que transportavam os ciganos, incendiando-os. Dizimaram o grupo, na tragédia que ficou conhecida como A Escaramuça dos Ciganos. Desde então, o arraial passou a denominar-se Arraial de Nossa Senhora do Carmo da Escaramuça dos Ciganos, ou simplesmente: Carmo da Escaramuça.
Em 1.840, o povoado de Carmo da Escaramuça foi elevado à categoria de distrito, mantendo o mesmo nome e tendo como pároco o padre Luiz Gomes de Oliveira.Como um dos centros de propaganda republicana, a agitação política foi intensa na localidade, tendo sido realizado, em 1.888, o Primeiro Congresso Regional Republicano do Sul de Minas, ao qual compareceram líderes do movimento, dentre eles: Américo Werneck, Alexandre Stoclker, Leonel Resende, Lúcio de Mendonça.
Júlio Bueno, Francisco Bressane, Oliveira Andrade e Padre Calixto.Por volta de 1.885, foi introduzida a cafeicultura que iria se constituir em uma das maiores riquezas do sul de Minas. Com a emancipação política, em 1.911, a localidade teve grande desenvolvimento, com destaque para as lavouras de cereais, cana de açúcar e café. Em 1.917, inauguraram-se os primeiros 25 quilômetros da Estrada de Automóvel Pontalete-Paraguaçu-Machado que, mais tarde, se estenderia até Poços de Caldas.
Gradativamente a pecuária também foi ganhando vulto e a instalação de indústrias de grande porte, como a Paraguaçu Têxtil Ltda (ex-Companhia Nacional de Estamparia), além de outras indústrias do setor do vestuário transformaram a realidade econômica do município que têm na atividade industrial (têxteis e vestuário), nos setores de serviços e na agropecuária (produção de café e leite) as principais fontes de emprego e renda do município.
Gentílico: Paraguaçuense.
BANDEIRA DA CIDADE DE PARAGUAÇU, MINAS GERAIS
BRASÃO DO MUNICÍPIO DE PARAGUAÇU, MINAS GERAIS
Fonte dos textos e fotos: IBGE / Thymonthy Becker / Divulgação / Wikipédia / Governo de Paraguaçu, MG /
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