CIDADES BRASILEIRAS - DE A a Z : VICÊNCIA / PERNAMBUCO / BRAZIL (5.490 / 5.570) POPULAÇÃO: 32.772 PESSOAS (IBGE 2020)

domingo, 7 de março de 2021

VICÊNCIA / PERNAMBUCO / BRAZIL (5.490 / 5.570) POPULAÇÃO: 32.772 PESSOAS (IBGE 2020)




Com vários engenhos históricos e o Pico Jundiá de onde pode se ver belas paisagens até onde a vista alcança. 



Vicência conta, em sua topografia, com um relevo relativamente acidentado na região metropolitana, mas com uma bela serra em sua área rural, a Serra da Mascarenha, onde impera o pico pertencente ao belo e histórico Engenho Jundiá. 
Serra de Jundiá
Muitas pessoas sobem ao pico apenas para olhar, de lá de cima, a linda paisagem que se estende até onde a vista alcança. Para completar, ali no pico há a estrutura básica para se passar o dia, dispondo de sanitário masculino e feminino, e alguns quiosques rústicos para a realização de refeições.
A temperatura amena proporcionada pela altitude completa a adequação do local para se passar o dia com a família. Quem resolver ficar ali até o final da tarde deve levar agasalho, pois chega a esfriar bastante. 
Centro da cidade de Vicência, PE
Ali há uma capela e duas rampas de decolagem de Voo Livre, a partir das quais decolam os pilotos do estado e visitantes para um dos voos mais bonitos e agradáveis do país, segundo eles. Além desse importante ponto turístico, há vários engenhos históricos, como o próprio Engenho Jundiá, e o Engenho Poço Comprido, remanescente do século XVIII, entre outros, que têm contribuição indubitável na construção da história de Pernambuco. 
Centro de Vicência, PE
Desfile Cívico
Avenida principal
Baobá no Engenho Poço Comprido
Evangelização na cidade
Entrada Engenho Jundiá
Vicência, Pernambuco
Rampa de voo e paisagem vista do local em Vicência, PE
Paisagem vista da rampa de voo de Vicência, PE
Vista aérea da cidade de Vicência, PE
Engenho do Poço Comprido 
O museu integra as edificações casa-grande, capela e moita do engenho de açúcar, Engenho Poço Comprido, único remanescente do século XVIII em Pernambuco, com tombamento federal, pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN; recebe visitantes mediante pré-agendamento, diariamente, nos horários entre 9h e 16h. Durante 1h30min, o visitante dispõe de informações sobre a cultura do açúcar, a história do Engenho Poço Comprido e suas edificações oitocentista, partes integrantes de um engenho de açúcar, e, exibição de filmes de curta metragem.
No local há serviços de “almoço de engenho” para grupos a partir de 40 pessoas com pré-agendamento. Integra: o Casarão ligado à Capela São João Batista, a Moita (fábrica) e o Auditório Frei Caneca, onde acontece eventos de fomento e formação sobre a cultura popular e educação patrimonial. É possível fazer locação do espaço para realização de eventos diversos (casamentos, aniversários, confraternizações, seminários, aulas espetáculos, programações artístico-culturais). Tem a gestão da Associação dos Filhos e Amigos de Vicência – AFAV. O museu tem a missão de atuar na preservação do patrimônio imaterial e patrimônio material edificado do Estado de Pernambuco. 
Matriz de Sant’Ana, Vicência-PE 
Em 1850 as terras do município eram conhecidas, apenas, como um rincão rural. Apesar de não ter denominação contam-se que ali havia a residência de uma senhora, muito católica, conhecida pelo nome de Vivência de Melo. O rancho de dona Vicência era constantemente procurado pelos almocreves que viajavam para Goiana e municípios vizinhos. Essa localidade que pela posição geográfica tornou-se um ponto de encontro daqueles condutores de mercadorias que o procuravam para descansar, foi gradativamente tornando-se um povoado.
Nas proximidades da sua residência, dona Vicência, construiu uma capela sob a invocação de Santana, reservando para o patrimônio 40 braças de terra, em luadro. E, 1856, padre João Crisóstomo iniciou a construção de uma capela que foi concluída em 1859, tendo sido orientador o capuchinho Frei Caetano de Messina. 
Engenho Jundiá 
A propriedade surgiu no ano de 1750, e o engenho, em 1817. A capela de Nossa Senhora da Conceição é de 1905, e na década de 1930 foi parcialmente destruída por um raio e precisou ser reconstruída. A casa de purgar preserva a arquitetura original, além dos equipamentos para a fabricação do açúcar.
Na entrada da propriedade existe um pé de Sapucaia (árvore nativa da Mata Atlântica) que tem entre 350 a 400 anos, de acordo com o proprietário do Engenho. Você vai notá-la também em algumas fotos antigas da família que fazem parte da decoração da Casa Grande. 
O engenho Jundiá tem um museu com mais de 120 anos de história através de registros de fotos, móveis e objetos que se encontram na casa-grande. Apresenta em seu conjunto arquitetônico: capela, moita e casa de purgar. O Jundiá oferece diversas atividades de ecoturismo e aventura, como caminhadas e até voo-livre e parapente.
A visita guiada à casa-grande do século 19, ao antigo engenho e casa de purgar, proporciona uma explicação sobre o ciclo da cana-de-açúcar no Estado há 400 anos. Trilhas pela mata, com caminhada por riachos e banho em bica são outras atrações do Jundiá. 
Engenho Iguapé 
O Engenho Iguape, situado no município de Vicência, Mata Norte de Pernambuco, nasceu de terras cedidas do Engenho Poço Comprido. O seu fundador foi o Bel. Antônio Flávio Pessoa Guerra, que, em 1884, construiu a sua “moita” (local onde se moía a cana-de-açúcar para fabricação do açúcar bruto e aguardente). Tempos depois, com o apurado da sua produção, ele finalmente construiu o restante da sede do engenho e a casa grande, moradia dos seus familiares.
A construção é do século XIX, porém, as acomodações obedecem aos padrões do turismo rural ecologicamente correto, destacando-se os alpendres, onde se pode deitar em redes para uma boa leitura, ouvir um bom disco de vinil e em noites, principalmente de lua cheia, provar um saboroso vinho. O Iguapé é um dos poucos engenhos da época do apogeu do ciclo do açúcar em Pernambuco o seu proprietário atual é o vereador Josenildo Amorim, e continua com muita dedicação, em preservar a sua originalidade, a sede do engenho Iguape é considerada pelo município de Vicência área de preservação ambiental e
cultural, fazendo parte de todas as rotas do turismo rural do estado, sendo elas: Consórcio Engenhos do Norte, rota dos Engenhos e maracatus e Civilização do Açúcar. 
Engenho e Cachaçaria Água Doce 
A Cachaça Engenho Água Doce é produzida no município de Vicência, às margens da PE 74, Km 10 – Zona da Mata Norte de Pernambuco, distante 87 km de Recife. Seus produtores são membros da Família Andrade Lima, dona do local. O engenho adquirido a mais de um século pela família era produtor de açúcar bruto, rapadura, mel de engenho e cachaça. Até 1958 as moendas estiveram em atividade, até que por motivos financeiros o negócio parou. 
Em 2003 reiniciaram a produção de cachaça artesanal, procurando desenvolver um produto com a tradição da família Andrade Lima e com o princípio da qualidade. Toda a produção obedece a critérios de qualidade. Em 2006 iniciaram a produção de licores, utilizando a cachaça e frutas tropicais, produzidas no próprio engenho e região. 
Capela São Joaquim (Usina laranjeiras – Vicência)
A Capela São Joaquim tem sua construção datada do início do século 19, possui característica arquitetônica do estilo barroco. Localiza-se em terras da usina Laranjeiras. 
A 87 km do Recife, acesso pela BR 408 
Vicência também conta com muitos pontos de intensa beleza natural, inclusive com várias cachoeiras e lindas matas, especialmente ao longo do cimo da serra, sendo local muito apropriado para a prática do ecoturismo, tanto que várias empresas e entidades educacionais têm nesta cidade um de seus pontos mais procurados. 
Dados gerais da cidade de Vicência, PE
Código do Município - 2616308 
Gentílico - vicenciense 
Prefeito 2017 - GUILHERME DE ALBUQUERQUE MELO NUNES 
População estimada [2018] 32.513 pessoas 
Densidade demográfica [2010] 134,78 hab/km² 
Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2016] 1,7 salários mínimos 
Pessoal ocupado [2016] 4.300 pessoas 
População ocupada [2016] 13,3 % 
Posição geográfica da cidade de Vicência no estado de Pernambuco 
Histórico da cidade de Vicência, Pernambuco
Vicência Pernambuco - PE 
Histórico 
Em 1850 as terras do município eram conhecidas, apenas, como um rincão rural. Apesar de não ter denominação contam-se que ali havia a residência de uma senhora, muito católica, conhecida pelo nome de Vivência de Melo. 
O rancho de dona Vicência era constantemente procurado pelos almocreves que viajavam para Goiana e municípios vizinhos.


Essa localidade que pela posição geográfica tornou-se um ponto de encontro daqueles condutores de mercadorias que o procuravam para descansar, foi gradativamente tornando-se um povoado. 
Nas proximidades da sua residência, dona Vicência, construiu uma capela sob a inovação de Santana, reservando para o patrimônio 40 braças de terra, em luadro. 
E, 1856, padre João Crisóstomo iniciou a construção de uma capela que foi concluída em 1859, tendo sido orientador o capuchinho Frei Caetano de Messina. 
Gentílico: vicenciense
Esta eh a bandeira da cidade de Vicência, Pernambuco
Este eh o brasão da cidade de Vicência, Pernambuco
Fonte dos textos e fotos: Wikipédia / Prefeitura de Vicência, PE / Charlie Styforlamber / paulistaatualizado.com.br / 



OS SONHOS QUE SONHEI
LEVANDO UMA CRIANÇA NO CARRINHO DE PEDREIRO
Eu chegava à porta da casa da minha mãe no Bairro Esplanada, vindo da direção do 48. No portão estavam a minha mãe e um irmão meu. Minha mãe me disse então, que a Iara tinha acabado de sair levando uma criança num carrinho de pedreiro, para o hospital, pois a pele de sua mão tinha arrancado toda. Disse que o Jorge tinha ido atrás dela. Eu vi o Jorge indo pelo passeio, mas estava correndo em câmara lenta. Então eu decidi ir atrás. Sai correndo pelo passeio do canto da linha, comendo um pão de sal e olhando para a direita e ficava pensando como eu não precisava olhar para frente para acertar o caminho. Então percebi que eu estava muito lento também e decidi correr o mais rápido que eu podia. 


Sai em disparada, mas tinha que desviar das árvores do passeio, que eram laranjeiras e estavam cheias de espinhos. Eu fazia muita força e corria muito, depois ia bem devagar. Nisto cheguei até na Iara, que estava com um carrinho de pedreiro, cheio de peças de carro. Ao lado dela estava a Regina. Eu continuava comendo o pão de sal.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

BUSQUE AQUI A CIDADE QUE VOCÊ PROCURA